sábado, 14 de maio de 2011

Ecologicamente vivendo

Vejo muito se falar nas mídias e nas escolhas sobre ecologia, reciclar, reutilizar, presevar, plantar, recuperar, sustentabilidade, enfim, as transformações que precisamos por um mundo que é nosso.
Mas na maioria dos lares, que é exatamente de onde devia partir a atitude inicial de consciência, ainda reina o desperdício e acúmulo, o lixo misturado e o consumo inconsciente. Porque, fiquei me perguntando?

Várias respostas me vieram à mente, embasadas em minha vivência e nos milhões de livros e documentários que leio e vejo: status é uma das respostas mais claras. Interessante. Pensemos, seguir a tecnologia, comprar mais, ter as últimas tendências, isso tudo nos mantém socialmente (aparentemente) mais protegidos e é mais forte que a necessidade de manter hábitos conscientes. Claro que não sou contra a tecnologia, ou o consumo em si, mas realmente o nosso planeta não é separado de nós, na verdade, nós e o planeta somos um só, um único organismo que vive em comunhão.
Também me vem a idéia de cultura: compramos e fazemos o que nossos pais e familiares fazem, por gerações às vezes. Sei bem disso, vivo um tanto diferente de boa parte de meus familiares e vejo como causa certo distanciamento simplesmente porque cultivamos hábitos diferentes, colocando em prática o que achamos correto, ao invés de aproximar, parece separar.
Praticidade: realmente é mais prático utilizar diversas conveniências do mundo moderno, fraldas descartáveis por exemplo, meu Deus, quanta praticidade! E as ecológicas realmente costumam ser mais baratas (a curto prazo, claro). Mas se pensarmos no que cada um consegue, encontraremos um caminho possível de união entre praticidade e ecologia, é possível, basta se informar e achar o seu caminho. Fazer pão em casa não é tão prático quanto comprar, mas economizo, me exercito, tenho mais saúde e passo isso adiante, sem taaanto trabalho assim quanto parece de início.

E, por fim, a mídia, nos bombardeando diariamente com imagens de status, satisfação através do consumo e, somente com muita orientação e consciência é possível ficar imunes (às vezes nem tanto).

Aqui em casa, por exemplo, utilizo sabão de coco em barra para lavar as louças por uma questão de ecologia mesmo e acabamos nos adaptando, tão bom e normal quanto o difundido detergente, um hábito bastante destrutivo para o meio ambiente. E vejo diversas pessoas que passam por aqui e que, eventualmente, lavam algum prato ou louça, procurarem o detergente, perguntarem por ele, dizerem que preferem, enfim, e respondo o porque que uso e parece não mudar a opinião de ninguém, o que acho bastante questionável porque bons hábitos não deveriam ser uma questão de escolha, mas sim uma questão de passar a ter conhecimento e praticar. O cigarro é um bom exemplo disso, antes as pessoas não tinham conhecimento de ser tão nocivo à saúde, agora até a embalagem vem com imagens horrorosas de pessoas em estado de putrefação ou algo do tipo, e isso não faz com que o óbvio aconteça: não é bom para mim, para minha saúde, para a saúde de quem me rodeia e nem para o planeta, portanto não vou usar e pronto.

Não gosto de criticar,  ainda mais por estar cada vez mais cultivando a linha de pensamento positivo, de acreditar que cada um sabe seu caminho e que todos invariavelmente procuram sempre o melhor, ainda que por caminhos duvidosos por meu ponto de vista, e também porque ninguém é perfeito e isso me inclui, mas acredito que nós todos agimos conforme paradigmas coletivos, vamos cultivando novos hábitos coletivamente até que sejam predominantes e passem a fazer parte da cultura que seguirão por gerações.
Então fica aqui meu voto por mais pessoas optando por pensamentos positivos, consumo consciente, alimentando-se de forma correta com prazer, praticando hábitos saudáveis para si, para os outros e para o planeta, e passando isso adiante para seus filhos!

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