domingo, 16 de outubro de 2011

Experiência pessoal - Alinhamento

Alinhamento significa estar em conexão a maior parte do tempo, algo que é iniciado com a vontade e é adquirido com a prática.
 Mesmo pessoas muito alinhadas podem testemunhar momentos na vida de desalinhamento, tristeza e dúvida, somos humanos, mas com a prática, estes momentos vão se tornando mais compreensíveis e o desalinhamento causados por eles, durarão menos e tiramos os eventuais aprendizados com menos dor e mais alegria.

Em meu caminhar, o alinhamento na prática acontece com maior facilidade através de duas ferramentas: pensamentos e visualizações positivas, e meditação. Nada muito místico, apenas exercitar quanto mais possível, pensamentos bons para mim e para os que me cercam, visualizando o melhor que brote de meu coração, meditando sempre que possível para me conectar com o Invisível, com Deus e todos os seres de Luz que nos guiam, para que essas visualizações e pensamentos esteja mais e mais alinhados com a Vontade Maior e com o que ainda nem sou capaz de compreender.

Vou contar uma experiência engraçada:
Recentemente tenho olhado no relógio e, com frequência, o que vejo são horas e números iguais. Por exemplo, olho no relógio e são: 14:14h, 10:10h e comecei a achar isso tão curioso que só poderia significar algo para mim. O que comecei a fazer foi, sempre que olho e vejo esta sincronicidade curiosa, agradeço por algo no presente, procuro me lembrar de meu alinhamento de forma consciente. E, sem querer, isso passou a acontecer mais e mais.
Hoje, vendo mensagens de Abraham-Hicks no YouTube, das quais gosto muito, cliquei sem saber o que significava, em um vídeo que, acreditem, falava exatamente desta experiência com outra pessoa e eles explicam que isso é alinhamento. Foi muito bom porque neste momento eu estava justamente repensando algumas coisas, refletindo... e foi uma grande alegria para mim.

O vídeo, para quem ficou curioso:

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Levedo de Cerveja - complemento para a vida!

Há alguns anos conhecemos um casal de italianos dos quais nos tornamos grandes amigos. Em sua dieta diária eles comiam salada temperada com levedo de cerveja, azeite, sal e, por vezes, espirulina. Como nos tornamos muito próximos, era comum comermos na casa deles e, comentando conosco sobre os benefícios do levedo, passamos a utilizá-lo em nossa casa também.
Demoramos um pouco para nos acostumarmos com o sabor, que não é ruim, pois optamos pelo levedo em pó por ser mais barato e fácil de achar em nossa cidade.
Com o tempo, confesso que gosto do sabor e sinto falta se não tem para comer na salada, principalmente.
Muita coisa melhorou: disposição, memória, pele, cabelo... e atribuo ao uso do levedo diariamente, associado ao bom sono e hábitos alimentares equilibrados.

Dêem uma lida na composição desse mágico alimento e tirem as próprias conclusões sobre o que falei. Aqui, até as crianças comem com prazer. Eu recomendo:


À MESA, COM A LEVEDURA DE CERVEJA?

A levedura de cerveja é um alimento precioso e um remédio milenar. Já assim a considerava Hipócrates, o “Pai da Medicina”, bem como os monges das confrarias medievais, que a empregavam nas curas de muitos males, principalmente nas chagas e furunculoses.
As leveduras são fungos ascomicetos, cogumelos microscópicos, que se multiplicam ordinariamente por gemação, conformando, assim, longas fiadas de células (cada uma é um ovóide com a dimensão de 8 a 10 milésimas de milímetro), como as contas de um rosário. O género Saccharomyces compreende várias espécies, de que uma das principais é a levedura de cerveja (saccharomyces cerevisae). É, de longe, a mais apreciada e a mais rica em termos alimentares. Provindo do malte, e não da madeira e celulose 1, assegura as proteínas necessárias e completas em todos os aminoácidos, sendo, por isso, ideal para os que não se alimentam de carne.
Propriedades
Está particularmente indicada nos casos de diabetes (devido ao alto teor em glutatião 2), furunculose, acne e demais problemas de pele, gravidez, anemias, atrasos de crescimento e desenvolvimento, afecções do sistema linfático (intoxicações, infecções), arteriosclerose, doenças artríticas, alcoolismo. É um excelente reconstituinte e protector do sistema nervoso. Possui acção reguladora das glândulas endócrinas, como a tiróide, o pâncreas, as supra-renais, as gónadas. É um tónico geral, cardíaco e circulatório. Favorece a assimilação dos alimentos, equilibra e regenera a flora intestinal e é um notável protector hepático (indicada nos estados pré-cirróticos e nas degenerescências adiposas do fígado). É muito adequada aos desportistas, aumentando-lhes a resistência, favorecendo o trabalho muscular e promovendo a eliminação de toxinas residuais.
Mostra-se ainda mais eficaz e equilibrada que o germe de trigo, um “alimento-rei” na nossa alimentação. Estudos comparados, em numerosos produtos de nutrição, revelaram que nenhum outro apresentava uma tal combinação tão perfeita, e sob forma tão assimilável, de substâncias nutritivas importantes ou raras.
Composição
A levedura de cerveja é rica em proteínas (45 a 50%) muito digeríveis, possuindo todos os aminoácidos indispensáveis à vida (histidina, arginina, lisina, triptofano, alanina, leucina, isoleucina, cistina, cistaína, glicina, ácido aspártico, ácido glutâmico, fenilalanina, treonina, metionina, tirosina, valina, prolina, serina, etc), glúcidos, auxonas (complexo T), vitaminas (sobretudo do grupo B) e minerais (principalmente fósforo, ferro 3, potássio, cálcio, magnésio, silício, cobre, zinco, selénio, crómio, alumínio). Possui, igualmente, em quantidades consideráveis, lípidos (5 a 20%: estearina, palmitina, ácido aracínico), lecitinas, numerosos esteróis (os principais: ergosterol 4, zimosterol…), enzimas ou diástases (zimases, invertina, maltase, fosfatases…).
No que concerne ao teor vitamínico, é considerada a maior e melhor fonte conhecida. Como já dissemos, é riquíssima em complexo B, factor essencial da respiração e nutrição celulares e, assim, da manutenção do equilíbrio orgânico. Vale a pena, pois, determo-nos no seu quadro de vitaminas e factores vitamínicos:
- B1 (aneurina ou tiamina) - protectora e equilibrante do sistema nervoso e de enorme importância no metabolismo dos glúcidos (registam-se 8 a 15mg por 100gr de levedura).
- B2 (riboflavina ou lactoflavina) - factor de crescimento, favorece a respiração celular e regenera a flora intestinal (3,5 a 8mg).
- B5 (ácido pantoténico) - de grande valia para o fígado, os epitélios, as mucosas respiratórias e digestivas (útil nas alergias). A carência produz dificuldades na atenção e na concentração mental, dores de cabeça, transtornos do sono, cãibras musculares e baixo rendimento energético geral. Ajuda a promover o crescimento e a pigmentação dos cabelos, e a cicatrização das feridas, sobretudo no campo da cirurgia (12 a 25mg, 8 vezes mais do que igual conteúdo de cereais).
- B6 (adermina ou piridoxina) - factor de crescimento, estimulante muscular, favorece a formação de glóbulos vermelhos, protege a pele. Intervém na função adreno-cortical e no metabolismo do enxofre e das purinas. É antagónica à histamina, sendo, por isso, útil nas doenças alérgicas (3 a 10mg, 10 vezes mais do que em igual conteúdo de carne).
- B9 (ácido fólico) - factor de crescimento e anti-anémica; nutriente do sistema nervoso. É muito necessária na gravidez (0,005 a 0,13mg, 20 vezes mais do que igual conteúdo de farelo de trigo).
- B12 - intervém activamente na hematopoese (formação dos glóbulos sanguíneos) (não dispomos de valores tabelares).
- B15 - facilita o aporte de oxigénio a todos os tecidos. Ajuda na síntese das proteínas. Estimula o sistema imunitário. É um protector hepático e combate o colesterol (não dispomos de valores).
- BX (ácido paraminobenzóico) - é importante na boa utilização das proteínas. Mantém, e em alguns casos recupera, a pigmentação capilar, bem como a elasticidade da pele. Promove a expectoração e é balsâmica nas inflamações do tracto urinário. O seu défice pode causar eczema (0,03 a 0,55mg).
- PP (nicotinamida) - anti-pelagra, importante para a assimilação dos amidos e gorduras, intervém na formação do sangue e na função dos nervos (30 a 80mg, 10 a 20 vezes mais do que igual conteúdo de carne).
- Biotina - protectora da pele, anti-seborreica, importante no equilíbrio do crescimento e do sistema nervoso (2 a 7,5mg).
- Colina - tem acção fisiológica sobre a pressão sanguínea, como antagonista da adrenalina, e na regulação dos movimentos peristálticos do intestino. Opõe-se à sedimentação de gordura a nível hepático, sendo útil nas cirroses (0,1 a 1,2mg).
- Inositol - tem papel determinante e regulador na reprodução celular, sendo anti-cancerígeno. Combate a alopecia (queda dos cabelos). Contribui para um crescimento equilibrado. Intervém na actividade lipotrópica e na motilidade intestinal (80 a 160mg).
- Ergosterol (provitamina D) - está intimamente ligado com a vitamina D, auxiliando na boa fixação do cálcio e do fósforo de origem alimentar. É importantíssimo na formação dos ossos e dentes e para a manutenção das suas estruturas. Tem papel na conservação do tónus muscular e na contracção dos músculos (não dispomos de valores).
- E - é fundamental na manutenção da integridade dos tecidos da reprodução (ovários, testículos), bem como da musculatura e vasculares. É anti-esterilidade e anti-abortiva (conteúdo elevado, embora não disponhamos de valores).
- Complexo T - promotor do crescimento, útil na anorexia infantil, doença celíaca, osteoporose e raquitismo (não dispomos de valores).
Uma vez que a levedura de cerveja é invulgarmente rica em aminoácidos fundamentais, julgamos útil reproduzir aqui as características básicas que lhes são referentes 5:
- Arginina - tem papel preponderante na libertação das hormonas de crescimento, intervindo no desenvolvimento muscular e na redução de gordura no organismo. Tem, paralelamente, uma importante acção como retentora do nitrogénio, essencial para o crescimento dos músculos.
- Lisina - é igualmente útil na libertação das hormonas de crescimento e utilizada para favorecer o crescimento proporcional em crianças extremamente pequenas. Actua na produção da carnitina, a qual tem a propriedade de “queimar” as gorduras em excesso no organismo. Mostrou-se, ainda, útil na prevenção dos vírus de Herpes Zoster.
- Tirosina - é um derivado do aminoácido fenilalanina. É um precursor da hormona adrenocortical, assim como da dopamina. Actua na actividade mental.
- Fenilalanina - estimulante da memória e da capacidade cognitiva, bem como da funcionalidade sexual. Revelou-se útil nos tratamentos anti-depressivos. Tem efeitos analgésicos.
- Histidina - tem vindo a ser utilizada no tratamento da artrite reumatóide. Igualmente, revelou resultados positivos no combate às situações alérgicas. Conjuntamente com a niacina e a piridoxina, sugere ter efeito estimulador a nível da actividade sexual.
- Ácido aspártico - intervém na síntese das glicoproteínas, além de desempenhar um papel na formação de glicose (conversão de hidratos de carbono, glucose, etc). Parece, ainda, incrementar a capacidade de resistência dos atletas.
- Treonina - intervém nos processos digestivos, designadamente na função intestinal e no metabolismo dos lípidos ao nível hepático.
- Cisteína - é um poderoso anti-oxidante que ajuda a proteger o organismo contra as bactérias, vírus, químicos e radiações nocivos. Promove a saúde capilar e a das unhas, acelerando o seu crescimento.
- Valina - intervém determinantemente na actividade mental, na coordenação dos músculos e no equilíbrio emocional.
- Metionina - é fundamental para a síntese da carnitina e tem um importante papel no sistema glandular. É anti-tóxica.
- Serina - é essencial no funcionamento do cérebro.
- Ácido glutâmico - é o único aminoácido capaz de transpor a barreira entre o sangue e o cérebro. É geralmente utilizado nos tratamentos anti-depressivos, diminuição da memória, senilidade, esquizofrenia, alcoolismo e muitas outras desordens cerebrais (é comum referir que o ácido glutâmico é o combustível do cérebro).
- Isoleucina - é interveniente no funcionamento cerebral.
- Glicina - experiências revelaram existir grande concentração de glicina na pele e tecido conjuntivo. Crê-se que seja beneficamente interveniente na regeneração destes tecidos, bem como no crescimento dos músculos.
- Alanina - tem uma acção directa na redução do colesterol, particularmente quando associada com a arginina e a glicina. Contribui para a regulação dos níveis de açúcar no sangue.
- Prolina - é um dos principais componentes do tecido conjuntivo que liga e suporta todos os outros tecidos (colagénio). Ajuda a combater a flacidez associada ao envelhecimento. Intervém beneficamente nos processos de cicatrização.
Modo de Emprego
Em pó:
Como alimento, usa-se misturada nas saladas, nas sopas, nas hortaliças estufadas, fritas ou cozidas (cerca de uma colher de sobremesa, para crianças; uma ou duas das de sopa, para adultos). Emulsionada em azeite, pode barrar fatias de pão, substituindo, com vantagem, o queijo ou a manteiga. Existe, à venda, levedura isenta de sódio, para as dietas sem sal. Para manter a sua integridade, não deve ser cozinhada mas, sim, misturada nos outros alimentos, “em cru”, ou pode polvilhar-se, como se faz com o queijo ralado.
Como regime dietético, toma-se regularmente, nas três refeições principais, uma colher de sobremesa de levedura, dissolvendo num pouco de líquido.
Em comprimidos ou cápsulas:
Como manutenção, e em geral, tomam-se 6 comprimidos ou cápsulas distribuídos pelas três refeições principais (ou de acordo com a prescrição específica referida na embalagem).
Nos tratamentos de fundo e nas crises agudas (casos de reumatismo e doenças artríticas, furunculose, etc), são indicados 12 comprimidos diários, 4 no final de cada refeição. A mesma quantidade deve adoptar-se nos regimes de combate à Obesidade mas tomada cerca de dez minutos antes de cada refeição.
Nos casos de Obstipação (prisão de ventre), tomar 10 a 12 comprimidos junto com o pequeno-almoço.
Quem tenha uma vida muito sedentária, pode, com vantagem, fazer uma “Cura de Levedura” de três semanas (21 dias) em cada estação do ano.
Naturalmente, fazemos notar que nas doenças já instaladas (agudas ou crónicas) a levedura não deve substituir-se ao tratamento prescrito pelo médico, unicamente devendo ser considerada um adjuvante.
Isabel Nunes Governo
1 Esta levedura, mais barata, germina até em culturas sintéticas e tem as percentagens em vitamina B1, treonina e metionina muito reduzidas. Na Alemanha, contudo, é igualmente muito valorizada. Durante a Guerra, sob a míngua dos recursos, aprendeu-se a aproveitar até os desperdícios da madeira. Dela se verificou que, de modo simples, era possível extrair um rico alimento albuminóide que, em outras condições mais risonhas, talvez não merecesse a atenção e adopção para consumo humano, dado o seu pouco agradável sabor.
Entre nós, esta levedura da madeira sempre foi considerada um alimento mais apropriado para o gado suíno, melhorando a saúde geral dos animais e conferindo um apreciado paladar às suas carnes. Tal se deve ao elevado teor em biotina, que ajuda a transformar sebo em carne (massa muscular).
2 O glutatião é um péptido sulfurado (composto de ácido glutâmico, cisteína, glicocola…), que exerce acção preponderante em todos os fenómenos biológicos e, em particular, nas reacções de oxido-redução, nos processos de desintoxicação e de resistência às infecções. Encontra-se, na levedura, numa quantidade excepcionalmente elevada.
3 Numa tabela divulgada pelo médico naturista Dr. Indíveri Colucci, na levedura de cerveja encontram-se 182 mg de ferro por cada quilo, um índice que dista imensamente do de quase todos os alimentos disponíveis na alimentação comum. O mais próximo é o do farelo de cereais, que ronda os 168 mg por quilo, seguindo-se-lhe a gema de ovo, com 86 mg/kg, o melaço de cana, 73, e as leguminosas secas, entre 60 e 86. Em média, os restantes (e são muitos) apresentam valores até 20 - 30 mg por quilo.
4 Contém grandes quantidades de ergosterol (provitamina D), de tal modo que, depois de irradiado, a sua acção anti-raquítica é quatro vezes superior à do óleo de fígado de bacalhau.
5 Elementos extraídos de uma tábua publicada por “Terra Pura”, C.C. das Amoreiras, Lisboa

domingo, 11 de setembro de 2011

Minha experiência com Ensino Domiciliar

Nosso movimento em direção ao ensino domiciliar começou com minha própria insatisfação com o sistema educacional enquanto era estudante, partilhada por meu marido.
Com o nascimento de minha primeira filha comecei a pesquisar a possibilidade de ensinar de uma forma diferente, de ensinar em casa, de proporcionar algo diferente a ela. Tomei contato com o homeschooling, descobrindo como este sistema, tão conhecido fora do Brasil, trazia inúmeros benefícios para quem os vivenciou.
Minha segunda filha nasceu e continuamos desejando fortemente praticar o homeschooling e comecei bem cedo. À medida que foram crescendo, fui percebendo suas tendências, proporcionando materiais e facilitando o aprendizado vivo que vislumbrava para elas. 
Busquei informações sobre o reconhecimento aqui no Brasil e enfrentei muita oposição. Passei a não falar sobre isso com ninguém, apenas familiares, que também não eram favoráveis em sua maioria, mas respeitavam.
Minha vida não foi das mais fáceis, enfrento diversas dificuldades diárias sendo uma mulher sem os dois pés, em uma fazenda, sem estabilidade financeira ou família por perto para apoiar, as coisas foram ficando cada vez mais difíceis de serem conciliadas, embora minha vontade tenha sempre sido enorme e sempre fiz por onde. Com o tempo meu marido, que também acredita junto, foi se afastando do processo educativo em si, para poder trabalhar focado e isso também pesou para mim, tendo que administrar essa parte sozinha para várias idades.
Tive cinco filhas. A mais nova está com 1 ano e meio agora.
As três primeiras foram alfabetizadas por mim.
Durante este tempo, entre a idade da alfabetização delas e os atuais 13 anos da mais velha, elas frequentaram e saíram da escola três vezes. Todas as vezes a tiramos a pedido delas, o que é mais legal.
O último período de tentativa foi o ano passado, inteirinho passado educando em casa. Avaliei bem e, diante de minhas condições de vida e possibilidades atuais, ficou insustentável educar em casa diversas idades e necessidades diferentes, enfrentando a dificuldade de ficar na clandestinidade (absurdo dizer isso com algo tão benéfico).
 Hoje estou tranquila com isso, passado o período de sofrimento por isso, pois abri mão de algo que sonhei muito.
Atualmente: minhas três filhas vão para a escola, são alunas exemplares de escolas públicas que deixam muito a desejar em relação ao que eu esperava, mas procuro acompanhar tudo, ajudar com o que posso, acrescentar e aliviar em casa o que posso. Elas já se adaptaram. O primeiro semestre foi mais difícil, tivemos que enfrentar provas de classificação, atestado de responsabilidade, comentários indesejados de quem não sabe do que está falando, mas optei por colaborar com quem estaria, a partir de agora, cuidando diariamente de parte da educação de minhas preciosidades.
Vejo super bons frutos das experiências delas, vejo-as levando muita coisa boa para a escola e para os alunos, assim como vejo também elas perdendo algumas sensibilidades só possíveis com um ensino individualizado, mas confio em Deus que tudo foi para o melhor e que fizemos a escolha certa.
Com tudo isso, aprendi bastante, estive muito mais próxima de minhas meninas e semeei muitas coisas boas no coração delas. Acredito no homeschooling.


Cuidar do corpo e da alma!

Já faz um mês que estou conseguindo, priorizando, fazer exercícios todos os dias em casa.
Me preenche de felicidade a sensação de corpo alinhado, energizado, sem dores e forte que os exercícios proporcionam. Tudo muda, desde a aparência, disposição, sono, pele, energia, mente, sexualidade, ... potencializando todas as demais tarefas que faço, e é assim com todo mundo. É interessante perceber que se exercitar é mais importante até do que várias tarefas diárias que priorizamos, porque o benefício é para todas elas, assim como se alimentar bem e meditar. Passamos horas e horas fazendo nada ou fazendo coisas que não são tão produtivas assim, perdendo um benefício essencial por preguiça ou falta de priorização, aliás, preguiça vai embora depois de um tempo, a disposição melhorada é o próprio estímulo!
Em alguns dias a preguiça vem e começo mesmo assim, ela passa.
No meu caso, como preciso realmente de força muscular para enfrentar as próteses e as dificuldades físicas, optei por alongamento e musculação, ou melhor, exercícios localizados.
Tiro uma hora por dia, antes do almoço, vendo algo que me interesse na tv. Eu já passava, como a maioria de nós, um tempo diário na tv e, agora, passo fazendo exercícios. Vale ressaltar que eu não vou para a academia simplesmente porque moro longe da cidade (e também porque tenho filhas pequeninas).
Minhas filhas já se acostumaram, e fico super feliz por ver elas vendo a mãe delas, ou seja, o exemplo de mulher que elas serão, se exercitando, cuidando de seu corpo, passando isso adiante para as próximas gerações.
Fico feliz por perceber que a distância entre o que queremos para nós, em todas as áreas - e percebo isso cada vez mais - é uma questão de prática pouco a pouco, até que faça parte de nós. Começa com o incômodo de perceber que algo não está do jeito que gostamos, gerando uma visão do que gostaríamos que fosse, seguido de pequenos pensamentos e passos na direção do desejado, acreditando em nós, na vida, na possibilidade, até se tornar parte do todo que chamamos nós. A mágica que é estar vivo!

sábado, 3 de setembro de 2011

Mudança de Padrão Vibratório, algo mais além...

Há anos busco dentro e fora de mim respostas para minha sede por conhecimento espiritual, por compreensão da vida e propósito, por entendimento do que significa estar viva neste momento no planeta e como atuar melhor para que esta passagem faça mais sentido.
Desde pequena sentia, de alguma forma, que minha energia mudava de acordo com o humor, momentos e sentimentos e eu, assim como as pessoas à minha volta se densificavam ou se sutilizavam, ficando com o olhar mais escuro ou brilhante, de acordo com suas escolhas de caminhos e pensamentos.
Esta percepção me fez seguir cada vez mais fundo, procurando mestres e ensinamentos que pudessem me dar mais embasamento para me manter cada vez mais alinhada energeticamente e compreender melhor como isso poderia trabalhar a meu favor e dos que me cercam de forma mais efetiva.
De uma forma ou de outra, todos os caminhos levam a Deus e, em minha humilde opinião, até quem está fazendo o mal está buscando algo de bom com aquilo, ainda que só para si mesmo e sem a menor compreensão ou conexão com o todo ao seu redor, mas esse é outro assunto. Se todos os caminhos levam a Deus, ao Bem maior, à Conexão, isso significa que a essência de todas as religiões é a mesma, as pessoas buscando conectarem-se com a melhor parte de si mesmas para alcançarem o que almejam para esta vida e o que vem além.
O Segredo, Abraham-Hicks, Louise L. Hay e muitos outros ensinamentos e mestres trouxeram muita luz a respeito de nossa energia e o efeito que a simples nutrição de pensamentos elevados modifica nossos padrões para que, a partir de um dado momento um novo padrão se forme e nossa energia se refina ou se modifica de acordo com nossa escolha. Para mim isso é muito libertador. Se antes eu percebia Deus como algo mais fora, que conduzia minha vida e que determinava meu Destino, agora vejo Deus como parte de mim e eu muito mais parte do todo, capaz, com meu livre arbítrio, de modificar toda uma realidade ao meu redor e espalhar isso em corrente para os que me cercam.
Venho exercitando isto há anos agora. Gratidão, aceitação, amor próprio, pensamentos positivos e de apreciação e não resistência por mais e mais tempo a cada etapa de minha vida e tenho visto minha vida realmente se transformar para melhor. Claro que velhos padrões são algo difícil de dissolver e todos nós temos nossos fantasmas e realidades herdadas ou construídas, eu não seria uma exceção. Mas à medida em que vou compreendendo mais e mais, internamente, sentindo e assimilando como minha vibração (e isso pode levar algum tempo para ser realmente percebido) oscila e se modifica a cada momento, vou aprendendo também a mantê-la elevada cada vez mais.
Os sentimentos guias para o estado mais elevado são básicos: felicidade e amor, claro. E eles são sentidos quando nos permitimos, não é quando algo de fora nos traz estes sentimentos, tanto é que podemos sentir ou não sentir pela mesma pessoa ou situação dependendo de como estamos no momento.
A conversa é longa, mas vale a pena ser iniciada. O maior tesouro do mundo é o autoconhecimento, dê a você e aos que te cercam este presente.


sábado, 20 de agosto de 2011

Educação das Crianças de Hoje - Gentileza gera gentileza


O que está acontecendo com as educação das crianças?
Onde foram parar a gentileza, o sorriso, o por favor, o obrigado, o aperto de mão e o abraço?
As crianças e adolescentes com quem convivo, quase unanimemente, parecem não se importar com esta troca tão gostosa de gentilezas que são os cumprimentos e encontros.
Com raríssimas excessões o que acontece é o adulto chegar para a criança, com um sorriso gentil nos lábios e coração aberto dizendo:
- Olá!! Que criança linda, tudo bem?!!!
E a criança (quando olha), dá aquele olhar distante, gelado, sem sorriso ou resposta. piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii....
Os jovens ou crianças maiores, cumprimentam, dando a clara mensagem de estarem cumprimentando somente porque a mãe pediu, o cumprimento é seco, as respostas curtas e o sorriso, inexistente ou amarelo, seguido de rápida retirada para seu mundo particular. Sinceramente?: Credo!

Vou contar uma experiência pessoal curiosa: uma amiga tem uma filha que nunca me cumprimentava, conheço-a desde bebê e ela fazia questão de jamais me cumprimentar de volta   (e minha família - e qualquer outra pessoa, não era pessoal), mesmo eu sendo suuuper calorosa. Era simplesmente o auge do desprezo. Ela foi crescendo e a atitude horrorosa continuou. Um belo dia falei com ela que não gostava da maneira como ela me cumprimentava, que eu iria parar de cumprimentá-la - isso na frente dos pais dela que, pasmem, riram sem graça. E foi o que fiz. Os pais perceberam, mas não fizeram nada.
Parece meio infantil mas toda criança é um adulto em potencial e muitas vezes sabe o que faz. A garota simplesmente ficou sem reação! Foi bem interessante porque o adolescente não está acostumado a tratar como é tratado. Todas as vezes que a víamos era simplesmente desconcertante para ela, que passou a tentar me cumprimentar, procurando meu olhar, a todo custo. Eu sabia que era necessário aquele distanciamento, não era maldade ou imaturidade, estava tentando fazer com que a experiência demonstrasse o que as pessoas sentem com a atitude dela.
Passado algum tempo, encontramos a família e cumprimentei-a calorosamente, como se nada tivesse acontecido e ela retribuiu com toda educação. Sem palavras ela compreendeu o quanto é bom ser querida, receber atenção e carinho. Jamais voltou a acontecer.
Acredito que educar dá trabalho sim, é um exaustivo exercício de memorização de atitudes através da orientação e exemplo, porém, muito menos exaustivo é ter uma criança que aprendeu os princípios básicos na infância do que ter que conviver com maus hábitos por uma vida toda.
Minha filha de 1 ano e 8 meses diz (de coração) por favor, obrigada, oi, tchau, mesmo eu tendo que repetir isso para ela todas as vezes que encontramos alguém e mesmo sendo difícil para ela, com sua timidez e idade. Eu simplesmente não vou embora enquanto ela não fala. Lógico que não obrigo de forma não carinhosa, mas demonstro com meu exemplo ou desaprovação na voz que isso é o certo a fazer, por mais que não seja natural no início.
A gentileza é um dos principais passaportes para uma vida agradável em sociedade, a gentileza com caráter então, são o supra-sumo da boa convivência: quem não gosta de conviver, trabalhar, casar-se com alguém que sabe ser gentil e, ao mesmo tempo, ético. E pode ter certeza, isso pode ser ensinado, embora seja cansativo.
Repito o que sempre digo: tornar-se pais é assumir para si, em acordo com Deus, a responsabilidade por deixar seres humanos por um mundo melhor!

domingo, 14 de agosto de 2011

A ARTE DE SER PAI

Em tempos de famílias dissolvidas por separações e de pais dedicados à realização pessoal e profissional, é importante repensar a arte de ser pai.
Pai e mãe, para o filho ou filha, são (e serão para o resto de nossas vidas) nossa essência, referência boa ou ruim definitiva para quem somos e quem escolhemos não ser também.
O que vivemos enquanto filhos nos molda definitivamente, ainda que possamos escolher nossos caminhos, nenhum trauma marca tão fortemente quanto o que sofremos com nossos pais e mães. Os consultórios terapêuticos estão abarrotados de pessoas tentando resolver os traumas de infância, dificuldades de relacionamento com pai e mãe, ou superar a perda dos pais.
Hoje sou mãe e meu marido conversa muito comigo sobre ser pai, assim como eu o observo com elas e de uma coisa tenho plena certeza: a perfeição realmente não existe neste campo. Os pais uma vez também foram filhos, também tivemos nossos traumas e também trazemos isso para nossas relações, assim como toda a bagagem positiva que aprendemos sobre valores, sobre como ser melhores com nossos filhos. Acredito que a melhor coisa que podemos fazer por nossos filhos enquanto exemplo de pais é sermos o mais felizes e realizados o possível, mesmo sendo pais separados, a felicidade gera o amor e o amor transborda até a idade adulta. Quanto ao relacionamento com os filhos, acredito muito na aceitação. A aceitação é uma linha ténue entre ensinar e exigir atitudes corretas e permitir que seu filho ou filha se desenvolva sem se sentir massacrado pela crítica ou inadequação, algo delicado, eu sei, mas possível porque ainda estão em desenvolvimento e precisam de orientação e limites, mas precisam também saber que são amados e desenvolver a auto-estima.
Já fui radicalmente contra a separação dos pais, por diversos motivos, por saber o quanto é difícil criar filhos sem o pai dentro do lar, por saber como é difícil para a criança digerir a separação sem sequelas, por compreender o quanto é complicado quando entra uma pessoa nova na família que não é o pai biológico. Hoje compreendo que existem casos nos quais a separação é realmente uma bênção para todos. Outro dia assisti a um programa que dizia que nenhuma criança (ou adulto) sai ileso de uma separação. Salvo raros casos, o sonho de toda criança é ter seu pai e mãe juntos e se amando.
Ser pai, assim como ser mãe também exige tempo... um tempo que os adultos talvez não compreendam, pois o tempo da criança é arte, é atemporal por excelência e essa história de tempo de qualidade, mesmo que pouco, não é algo que a criança compreenda muito. O valor do ser humano é tudo, uma família feliz com filhos felizes e equilibrados é o maior tesouro do mundo, valores que estão sendo invertidos mesmo por pessoas do bem.
E isso se estende à vida adulta, os pais não deixam de ser super importantes para os filhos depois que estes crescem, apenas passam a ser vistos por outro ponto de vista, ainda que todos nós desejemos, em algum momento da vida, um colinho de mãe ou pai, com total aceitação.
Não há, na minha humilde opinião, caminho melhor para local algum que o auto conhecimento, conhecer-se a si mesmo, apegar-se e praticar o que considera certo com o máximo de leveza, seguir o quanto possível seus sonhos e incluir seus filhos nessa jornada.

Feliz dia dos pais a todos aqueles que consideram a arte de ser pais também como a arte de guiar seres humanos por um mundo melhor.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A Terceira Inteligência

Recebi esta mensagem e resolvi repassar. Como estou com minhas meninas com catapora e em um período de muito estudo, não terei tempo para comentar hoje, mas quero muito comentar os tópicos, aguardem!

 A TERCEIRA INTELIGÊNCIA

No início do século 20, o QI era a medida definitiva da inteligência humana.
Só em meados da década de 90, a "descoberta da inteligência emocional mostrou que não bastava o sujeito ser um gênio se não soubesse lidar com as emoções."
A ciência começa o novo milenio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da inteligência espiritual.
Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave para uma Nova Era no mundo dos negócios.

Drª DanaZohar - Oxford

No livro QS - Inteligência Espiritual, lançado no ano passado, a física e
filósofa americana Dana Zohar aborda um tema tão novo quanto polêmico:
A existência de um terceiro tipo de inteligência que aumenta os horizontes das pessoas,
torna-as mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um significado para a vida. 

Ela baseia seu trabalho sobre Quociente Espiritual (QS) em pesquisas só há pouco divulgadas.
De cientistas de várias partes do mundo que descobriram o que está sendo chamado "Ponto de Deus" no cérebro,
uma área que seria responsável pelas experiências espirituais das pessoas. 

O assunto é tão atual que foi abordado em recentes reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune.
Afirma Dana:
"A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna.
Vivemos numa cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual".*

Aos 57 anos, Dana vive na Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-autor do livro, e com dois filhos adolescentes.
Formada em física pela Universidade de Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT),
ela atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford.

É autora de outros oito livros, entre eles, O Ser Quântico e A Sociedade Quântica, já traduzidos para português.
QS - Inteligência Espiritual já foi editado em 27 idiomas, incluindo o português (no Brasil, pela Editora Record).
Dana tem sido procurada por grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho.

Ela falou à EXAME em Porto Alegre durante o 300º Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento
da International Federation of Training and Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suécia, em 1971,
que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o mundo.


Eis os principais trechos da entrevista:

O que é inteligência espiritual?
É uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor,
tornando-os mais efetivos.
Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido,
adequado senso de finalidade e direção pessoal.
O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos. 


-É uma inteligência que nos impulsiona.
-É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor.
-O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida.
-É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações.*

De que modo essas pesquisas confirmam suas ideias sobre a terceira inteligência? 
Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro,
uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas.
É uma área ligada à experência espiritual. Tudo que influencia a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais.
Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico.
Dá a ele seu QI, ou inteligência intelectual.  Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afetado por hábitos,
reconhecedor de padrões, emotivos. É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional. 

Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights, formulador e revogador de regras.
É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos anteriores de pensamento.
Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência espiritual.

Qual a diferença entre QE e QS? 


É o poder transformador.
A inteligência emocional me permite julgar em que situação eu me encontro e me comportar apropriadamente dentro dos limites da situação.
A inteligência espiritual me permite perguntar se quero estar nessa situação particular. Implica trabalhar com os limites da situação.
Daniel Goleman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções.
Inteligência espiritual fala da alma.
O quociente espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afetam minhas emoções e como eu reajo a isso.
A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade.

Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes. Segundo ela, essas pessoas:

1-- Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo

2-- São levadas por valores. São idealistas

3-- Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade

4-- São holísticas

5-- Celebram a diversidade

6-- Têm independência

7-- Perguntam sempre "por quê?" 

8-- Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo

9-- Têm espontaneidade

10--Têm compaixão 
 
 
                    "Nem sempre podemos mudar as circunstâncias mas, sempre podemos mudar nossas atitudes em relação a elas."

domingo, 7 de agosto de 2011

Mensagem do Dia

Absolutamente Todos Os Meus Pensamentos Estão Atraindo Sua Essência Vibracional... Esteja você pensando sobre coisas desejadas ou indesejadas, ainda assim continua enviando um "pedido" para atrair mais coisas similares ao assunto de seu pensamento. Tudo o que acontece contigo - todas as pessoas, coisas, experiências, situações que vem até você-  estão vindo em resposta a seu convite Vibracional.

Ao perceber como as coisas estão saindo para você é uma maneira clara de compreender quais pedidos Vibracionais está emanando, porque sempre conseguimos a essência do que estamos pensando, queira você ou não.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mensagem do Dia

Ao invés de desejar prender o passado por mais tempo e diminuir a velocidade das coisas, interrompendo o processo de envelhecimento, apenas revele internamente o poder do agora! Você não pode interromper o tempo e não irá interromper o processo de reciclagem que está acontecendo no planeta a cada momento, nem deveria desejar isso, mas você não tem que sofrer com o processo de se mover dentro do tempo. Cada momento pode ser mais maravilhoso que o momento anterior.

Abraham
Extraído do workshop em Houston, Texas - 5 de Janeiro de 2002

terça-feira, 26 de julho de 2011

Mário Quintana sobre a felicidade, gostei!

Felicidade Realista
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.

Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.

Olhe para o relógio: hora de acordar.

É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.

Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade...
Mário Quintana

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Casamento duradouro - minha própria experiência

Hoje completo 14 anos de casamento, nossa, parece incrível para nossa época!
Consegui!
Sim, dei muita "sorte" de encontrar-me com o George. Nos conhecemos quando eu tinha apenas 10 anos de idade, fiquei amiga da irmã dele, mudei-me, muita coisa aconteceu, ele ficou noivo, eu namorei bastante, e nos reencontramos quando eu tinha quase 21 anos.
Foi um romance apaixonado e de muitos, muitos sinais do destino, sentimo-nos enebriados com a mágica de nosso relacionamento, somos um o amor da vida do outro.
Os anos se passaram e tivemos que enfrentar muito mais do que estávamos preparados. A experiência, a vontade de continuarmos juntos por uma família unida e feliz para nossas filhas e para nós mesmos e a coragem de superar diversos obstáculos pessoais e que a vida nos trouxe foram crucificais para que chegássemos até aqui vivos, cheios de amor, ainda olhamos um nos olhos do outro e nos encantamos, sentimos a paixão viva, rimos juntos, conversamos o tempo todo, queremos ficar juntos sempre.
Segredo não existe, cada um encontra um caminho, mas sei que existem sim algumas diretrizes que funcionam e quero partilhar com vocês:
Aguentar as pontas - um dia ouvi uma frase, não me lembro bem onde, que dizia: "se quiser conhecer a felicidade no casamento, fique com a mesma pessoa por muito tempo". A frase solta assim  não parece dizer muito, mas realmente, para que desenvolva laços verdadeiros, para que se adapte aos defeitos (passando a fase de querer mudar um ao outro sempre), para encontrar um caminho de aceitação e amor mais profundo, é preciso sim permanecer. Fique com a pessoa, lembre-se porque se apaixonaram, como foi tão intenso e inconfundível que te fez ter coragem de dividir uma vida com esta pessoa. Ele ou ela ainda está lá, só que, como você, enfrenta um monte de dificuldades de adaptação, traumas de infância, mil coisas que a vida impõe para nós adultos e que são realmente difíceis e tudo afeta o relacionamento, só com tempo o amor amadurece ao ponto de sentirmos que aquela pessoa nos ama apesar de tudo e nós a ela, e não estou falando de perder o encanto e nem de virarem irmãos, isso é coisa de quem não quer amadurecer na relação. A intimidade traz sim ao relacionamento cara de coisa mais familiar, como não seria, convivem o dia todo juntos, mas o amor homem mulher está lá sim, foi ele ou ela a quem escolheu!

Manter-se criança - não acho bacana quem não cresce, não amaduresce, mas vejo tantos casais parecendo velhos... aquela chama da alma viva parece que murchou diante da seriedade da vida, das obrigações e o casamento vai pras cucuias... A paixão, o amor, são leves, são alegria, é preciso rir, saber continuar se divertindo e rindo da vida, rir juntos, saber brincar, reservar esse espaço de dar uma flor, de fazer brincadeira, de saber que ainda se está vivo, mesmo com tantas coisas difíceis por vezes minando a força.

Aceitar - Aceitar parece acomodação, mas não é. Aceitamos quem amamos se excluir. Quando escolhemos nos casar com alguém, formar família, é preciso incluir, assim como ser incluído, como membro definitivo da família. Acho, sinceramente, um absurdo pai ou mãe serem descartáveis, não deu certo com seu pai, tchau para ele. Claro que não dá pra generalizar e cada caso é um caso, mas essa posição incômoda de não poder ser você mesmo em sua própria casa, em sua família, em ser aceito como se é, é muito ruim para relação, sufoca e faz com que se tenha a necessidade urgente de... liberdade! Muitos casais sentem-se sufocados na relação.

Encontrar uma nova maneira de viver e se adaptar a ela - quando somos crianças, vivemos como crianças, quando somos solteiros, vivemos como solteiros e, embora seja óbvio que quando somos casados, vivemos como casados, muita gente se casa e fica com saudades do que vivia e isso gera enorme conflito na nova relação, sofrimento para todos os que estão envolvidos e o casamento vira duas pessoas individualmente vivendo juntas. Casar exige encontrar uma nova maneira de viver, de viver melhor! Somente se entregando vai encontrar felicidade no casamento. Sim, exigem crescimento, exige que a gente se melhore, mas também quando solteiro enfrentamos dificuldades, faz parte das etapas da vida. É tão bonito ver um casal que caminha junto e encontra felicidade nisso, uma vez que escolheu se casar (casar não é obrigação, é uma opção). Partilhar planos, combinar saídas sozinho ou momentos em família, enfim, saber que tem alguém ali para partilhar, dividir e com quem contar, não alguém para controlar, prender ou tirar algo de você.

Eu meu amore continuamos encontrando caminhos juntos a cada dia, enfrentamos muitas dificuldades no passado e superamos diversas, diversas mesmo. Em muitos momentos tivemos vontade de seguir cada um o seu caminho mas, a cada etapa conquistada, o amor se renova e nos tornamos mais unidos, só permanecendo pudemos vivenciar isso. Que cada um encontre seu amor, encontre seu caminho e supere suas dificuldades, pois realmente amar sempre vale a pena!

domingo, 24 de julho de 2011

Mensagem do Dia

A Fonte de Energia está sempre intimamente, infinitamente respondendo a seus pedidos, não importa quão grande ou pequeno possam ser a partir de seu ponto de vista ou do ponto de vista de qualquer outra pessoa
observando-os. Não existe nada tão grande que a Fonte de Energia não possa trazer seus pensamentos ao redor dela - e não existe nada tão pequeno que a Fonte de Energia não esteja querendo trazer para você.

 Audio com imagens de palavras de poder sobre valor pessoal

sábado, 23 de julho de 2011

Tempo de Colheita

Hoje colhi os primeiros frutos de minha hortinha, uma experiência deliciosa, devo dizer. Fico feliz por estar tendo a oportunidade mágica de acompanhar os ciclos da terra bem de perto.
Sempre que consigo plantar e colher alguma coisa me remeto ao ciclo da vida, o ciclo da colheita. A terra nos mostra na prática que para colher algo é preciso plantar primeiro, cuidar, regar, manter o foco no que se quer colher até que o fruto acontece. O caminho da espiritualidade que acredito também tem esta visão: primeiro pedimos o que desejamos (plantar), depois mantemos a visão (fé, cuidado, foco) para então receber (colher). Embora a colheita seja realmente o que almejamos, e o apse de cada processo, também vale lembrar que só se colhe bons frutos quando se planta coisas boas.
  O que quero dizer é que, é mais fácil colher bons frutos se, durante o processo, desde o plantio, trilhamos um caminho de alegria e amor.
Não se pode ter um fim feliz para uma jornada infeliz.
Minha hortinha está dando frutos, mas confesso que toda a jornada foi deliciosa, desde a preparação do terreno, o design dos canteiros, o plantio das sementes, a limpeza meticulosa, a água espirrando delicadamente todos os dias enquanto os pássaros tomavam banho... enfim, todo o processo.
E então, agradeço à Mãe Natureza.
A foto de cima é a Perola comendoo primeiro rabanete que colheu. Ela sempre vai comigo para a horta, adora.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pão Integral - alguns segredinhos...

Muita gente me pergunta como faço meus pães. Estão ficando famosos! Confesso que na verdade escolhi a receita mais simples que pude, porque gosto de ter receitas que me permitam criar caso queria e minha receita, já postada aqui, é assim.
Durante os anos fui aperfeiçoando algumas coisas que realmente fazem a diferença e quero partilhar com aqueles que desejarem utilizar minha receita para terem uma alimentação mais saudável:
1. Amassar o pão mais de duas vezes: antes eu queria que os pães ficassem logo prontos, claro. Mas com o pão a pressa é inimiga da perfeição. O pão mal amassado esfarela, fazendo com que muito se perca. Resultado, hoje amasso uma vez, ponho para crescer no sol ou em ambiente aquecido, depois amasso novamente mais um pouco, deixo crescer novamente e só então amasso novamente e coloco na forma no formato que quero o pão. Por conta do aumento do tempo para fazê-lo (mais ou menos 40 minutos entre cada uma das amassadas) faço mais pães por vez.
2. Tempo de forno: esse é outro detalhe importante. O pão caseiro não tem conservante, por conta disso, se não estiver bem seco ou bem assado ele mofa. Já perdi muito pão mofado por conta disso. Eu tenho um forno muito forte, por isso depois que os pães crescem e douram eu abaixo o fogo para que a humidade de dentro dos pães se evapore lentamente. Confesso que ainda estou aprendendo com meu forno e acabo dourando o fundo mais do que deveria. Mas é assim mesmo, cozinhar é pratica, não tem mistério, pratique até aprender e achará fácil, fácil.
3. O uso da farinha integral: eu realmente não compro farinha integral, faço com farelo, mas com farinha integral o pão ficaria bem mais nutritivo, portanto, quem não tem um batalhão para alimentar e precisa economizar como eu, use farinha integral mesmo, de preferência orgânica! Sua comida é seu melhor remédio, vale a pena investir nela.
No mais, use sua criatividade e adicione o que desejar ao pão, principalmente amor.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Meu Parto Sem Dor - o nascimento da Pérola


Queridas pessoas que acompanham o blog e minhas postagens, pensei muito se deveria contar aqui a experiência de meu parto sem dor e, conversando com uma escritora, ela me orientou que, se eu quiser que meu livro sobre o parto sem dor seja publicado, eu não deveria fazer isso pois não seria uma história exclusiva mais e a própria editora que vier a se interessar na publicação poderá desistir já que o apse do livro estaria publicado na internet... Pensei e vi que faz sentido e, como desejo trilhar este caminho de escritora, tenho que seguir suas regras.
Diante disso, peço perdão aos que aguardaram para lerem este relato e peço também paciência para lerem tudo na íntegra quando o livro sair. Esta semana envio para uma editora que publica livros no assunto, cruzem os dedos por mim!

Estive em férias e, por conta disso, pausei minhas postagens. Logo, logo voltarei a postar com maior frequência.
Enquanto isso vou mudando a aparência do blog, o que acharam?

Grande abraço a todos!

terça-feira, 28 de junho de 2011

A Efemeridade da Existência

Esta semana faleceu um vizinho nosso, já um senhor, mas com plena saúde, de acidente fatal de carro. Sempre que alguém faz a passagem, uma certeza para todos, sempre aguça em mim algo que acredito plenamente que dá sentido a cada momento da vida: a certeza de que esta realidade tão real para nós, é passageira. Perdi vários parentes no último ano, e sei bem que sentimento é esse.
Não digo isso de uma forma triste ou medrosa, não mais. Já tive muito, muito medo da morte, do que virá, de perder o que tenho mas hoje, sinceramente, sinto-me em paz com o ciclo da vida com uma certeza crescente em meu coração: a vida é realmente um brinde de Deus, uma intensa e passageira jornada para ser vivida como se cada dia fosse único, o último, ou o primeiro. Diante desta lembrança muita, mas muita coisa perde o sentido de cara, como mágoas, medos, insatisfações com o corpo ou com a vida e também traz consigo uma outra sensação, liberdade.
Se, ao considerar a vida um fardo eterno, no qual devemos ser bem-sucedidos aos olhos dos outros, nos preencher de segurança material e controle, diante da certeza de que ela passa, essa seriedade perde a necessidade, afinal, não vamos sair desta e se tem uma coisa que todos queremos é ser lembrados depois que formos, lembrados como aqueles que foram felizes, que amaram, que se doaram, que fizeram algum tipo de diferença capaz de tocar o coração ou inspirar alguém e, principalmente, ter sido alguém feliz durante boa parte do período que esteve aqui. Sinto cada uma das pessoas que amo e que fizeram a passagem muito presentes, sem corpo físico, mas vivas.
A linha de espiritualidade que sigo em meu coração, leva em consideração que nada é mais importante do que ser feliz, em outras palavras, nada é mais importante do que estar primeiramente bem consigo mesmo para poder fazer bem aos outros e ao mundo, em outras palavras ainda: "buscai em primeiro lugar o reino de Deus e todas as outras coisas lhe serão acrescentadas", sendo aqui o Reino de Deus as coisas boas que te fazem se sentir cada vez mais pleno, feliz, bom, conectado e inspirado.
Quando estamos atentos à efemeridade da vida, realizar sonhos, ainda que ancorados nas necessidades básicas da existência, torna-se mais importante e protelar coisas que sentimos como essenciais para nossa felicidade se tornam muito mais urgentes. Tudo nesta vida é um exercício de prática, o ser humano se melhora o que faz pela prática, portanto, acordar diariamente e lembra-se disso, escrever frases que te façam lembrar-se do que é essencial para sua passagem nesta vida, livrar-se de pesos desnecessários no coração diariamente quando exercitado se torna uma prática, uma crença de vida, mudando tudo ao redor e dando mais sentido a esta efêmera, passageira, doida e, por muitas vezes, incompreensível vida. Sua vibração muda e realmente a realidade se torna mais viva.
E, com relação aos que ama, é bom a gente não se esquecer, sempre pode ser o último dia, é verdade.

Abraços sinceros em todos, porque todo mundo gosta de abraço e se ainda não te dei um, te dou hoje porque amanhã... a Deus pertence!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A Importância de Brincar

Nada ensina mais que uma experiência verdadeira.
Minhas filhas estão em férias e, como estamos sem carro, não estou podendo levá-las a lugar algum o que causa um certo tédio nelas. Ficam me pedindo para sair, dar uma volta, fazer algo... mas com minha rotina de mãe de criança pequena, casa, trabalhos... enfim, acabo, como a maioria, me consumindo na rotina e não tendo tempo para muitas brincadeiras.
Gosto muito de assistir a Super Nanny, principalmente a inglesa, de quem sou realmente fã. Acho lindo o trabalho de harmonizar uma família de cada vez, deixando para sempre uma semente de como podem ser melhores entre si. E tenho observado dois pontos crusciais em praticamente todas as mães que abordam. Um é que as mães abordadas, em geral, são aquelas que abriram mão de tudo para cuidar dos filhos e acabam se perdendo na função, ficando literalmente frustradas e esgotadas, um perigo eminente para toda boa mãe, eu me vejo sempre diante desta balança entre cuidar bem e não se anular, por isso sou tão ligada em rotina para conseguir fazer o que preciso e devo fazer que é ter uma família feliz e bem cuidada com uma mãe presente e amorosa e não deixar de me nutrir como pessoa e profissional, sem que um signifique abrir mão do outro porque sei o quanto dói para uma mãe deixar seus filhos para seguir uma carreira, normalmente causa sentimento de culpa e traumas para as crianças, fora o cansaço inevitável de tentar se dividir sempre.
Mas, continuando, outro ponto essencial, talvez o mais importante, diante do que vejo em termos de resultado real nas famílias, como uma cola que une em amor, é tirar tempo de lazer juntos. Parece incrível, mães se desdobram em mil para oferecer boas refeições feitas em casa, uma casa limpa e organizada, educação de qualidade, saúde, higiene pessoa, enfim, milhares de coisas todos os dias incessantemente, e uma tarde de brincadeiras, estando realmente presentes, se envolvendo com prazer, faz com que tudo faça muito sentido, traz alegria, o tempero do amor.

Ontem tive uma experiência dessas com as meninas, foi tão delicioso e envolvente que nem me lembrei de fotografar, mas está tudo aqui, registrado em nossos corações, vou contar:
Estamos em época de festas juninas e as meninas queriam experimentar os vestidos que vestirão na quadrilha da escola semana que vem e queriam que eu ajudasse com a coreografia. Eu estava, sinceramente, no meio de um estudo pessoal bem envolvente, foi quando pensei, quer saber, vamos lá. Me vesti também, colocamos vestido até na pequenina, nos maquiamos, ligamos o som com música de festa junina, fizemos pipoca e suco, até fichinhas para comprar as comidinhas fizemos.
Chegaram visitas, nossos querido casal de amigos, Black e Linda,e entraram na brincadeira.
Foi a maior farra, nos divertimos de verdade, morremos de rir. Em um determinado momento, percebemos que não tinha homem para fazer o par. Lá fomos eu e Miriá compor o figurino, ficou hilário.
Miriá escreveu o que a pessoa que conduz a quadrilha tem que dizer, e eu dizia tudo errado, as meninas caíam, erravam os passos, foi muito, muito bom mesmo. Em cerca de duas horas que pareceram muito mais, fizemos algo que sei que jamais esqueceremos.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Educando por Maria do Sol - Parte 1

Toda mãe se vê às voltas com tudo o que envolve a repetitiva arte de educar filhos, imagine eu, com cinco em idades diferentes, praticamente só tenho este assunto! Mentira, mas que ocupa boa parte de minha massa encefálica, confesso que sim.
Diante disso, resolvi partilhar um pouco do que aprendi nesta jornada que já dura 13 anos.
Cada mãe vai educar incluindo dois ingredientes que determinantes: personalidade e a educação que recebeu. Normalmente todas carregamos algo que não queremos repetir da educação que recebemos, evolução, claro, e a experiência também vai nos ensinar muito no dia-a-dia, mais que os importantes livros que acabamos lendo pelo caminho.
Vou começar com os bebês. Minha vasta experiência com bebês (rsrsrsrs) me ensionou que são os melhores para orientar e respondem muito bem a estímulos negativos e positivos.
Muitos dizem ter dificuldades para educar os bebês, para fazê-los dormir e o cansaço faz com que nossa maneira ideal de agir seja abalada, mas o que considero mais importante nessa fase é compreender que os bebês novinhos respondem a estímulos muito sensíveis, são extremamente perceptivos e qualquer coisa abala-os, como ar, sons, sentimentos da mãe, e todas as respostas dele são instintivas, não mimadas. Basicamente, todos os bebês precisam em essência estar perto fisicamente da mãe, é pura sobrevivência e não há nada de mal nisso, não vai mimá-lo se deixá-lo dormir perto de você, no mesmo quarto ou mantê-lo no colo por mais tempo, mas sim criando uma criança segura. Aos poucos, naturalmente, ele mesmo vai sentir necessidade de se descolar, por assim dizer, à medida em que for sentindo seu corpo mais firme, sua percepção mais aguçada, naturalmente se desprenderá.
Nossos parentes animais mais próximos, por exemplo (macacos) carregam seus bebês com eles enquanto não estão firmes para interagirem sozinhos no mundo e depois não ficam voltando para grudar na mãe, o que quero dizer é que é um período no qual a proximidade é essencial mas isso não quer dizer que não passa, é de nossa natureza buscar independência e acredito que quanto mais seguros nos sentimos, mais somos independentes de verdade. Basta ficar atenta para perceber e sentir esta necessidade crescente a cada dia.
Aproveite, carregue no colo, beije aos montes, admire cada pedacinho, se emocione, mantenha perto, durma com ele no colo e descanse sempre que o bebê dormir, para ter energia de verdade quando precisar.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Parto Sem Dor: Você Também Pode! O Nascimento da Leona Luz


Passei um tempo sem postar por ter ficado sem internet e por conta da demanda do lar e da vida mesmo. Como prometi, estou postando o parto de minha quarta filha, comentem, vou ficar feliz em saber o que pensaram sobre a experiência e o que mais quiserem dizer. Abraço!

Nascimento da Leona Luz
05 de agosto de 2006, 13h35min


Enfim, engravidei pela quarta vez.
Já sabíamos que iria acontecer a qualquer momento e falávamos para todo mundo que teríamos quatro.
Eu não esperava, mas minha saúde, agora com 30 anos, já não respondia tão bem à gravidez e tive muita dificuldade durante todos os nove meses. Tudo era muito ruim, sofri fisicamente com cada sintoma e isso me fez nunca mais desejar engravidar.
Por conta disso e do traumático parto da Iara Vida, não me senti saudável para encarar um parto em casa, embora tenha tentado, no meu íntimo, não realmente me senti segura.
Quando minha bolsa estourou, chamei a parteira e Tracie, uma amiga doula, para o parto. Minha mãe estava comigo e o George também.
Desta vez, o trabalho de parto iniciou-se de manhã. A bolsa estourou e um líquido esbranquiçado começou a sair. Diante de todo o medo que já nos circundava (no fundo eu não achava que teria forças para ter em casa), acabei indo para o hospital em uma cidade com mais recursos, no qual um médico já me aguardava. Senti-me um pouco triste e decepcionada comigo mesma e chorei durante o trajeto até o hospital.
As contrações foram se intensificando durante o percurso. Fomos eu e o George. Desta vez minha mãe precisou ficar em casa com as outras meninas.
O hospital, embora fosse público, era muito melhor em termos de recursos do que onde tive a Iara Vida. Lá chegando, pude conhecer o tratamento padrão de uma parturiente em um hospital que dizia fazer parto humanizado.
O médico demorou a me atender, e o líquido amniótico continuou vazando. O médico me pediu para entrar e, enquanto fazia o exame de toque, ele conversava com outro médico. Tentei fazer um contato mais humano em um momento tão especial e delicado para mim, mas foi em vão.
 Embora ele não tenha sido antipático, nitidamente eu era mais uma ali. Logo de cara, pelo rápido exame de toque, disse que o bebê era grande (algo que um médico não deveria dizer) e que logo iria nascer. Virou-se para o outro médico e disse (sem me perguntar nada!): “Prepara a sala de parto para a cesariana e a ligadura”. Eu então acenei para ele, um pouco irônica, pois parecia absurdo ele nem me perguntar o que eu queria, dizendo: “Oi, eu estou aqui! Quero parto normal.”
O médico me olhou intrigado, com um sorriso espantado no rosto, e disse: “É mesmo, você quer normal?!”, como se fosse a coisa mais curiosa e rara do mundo.
Fui encaminhada para a sala de parto “humanizado”, com o George me acompanhando. Aplicaram-me o soro indutor por volta do meio-dia e, lá pelas 3 da tarde, o bebê já estava coroando.
Até aquele momento, de humanizado só vi uma sala bonitinha onde uma pessoa pode ficar com você, mais nada.
Quando percebi que as contrações estavam fortes, o médico foi chamado e me fez deitar para fazer o exame de toque, coisa que não queria porque já estava muito perto do parto. O bebê já estava nascendo e me fizeram deitar na cama com a cabeça já saindo. Levaram-me para uma sala de parto ao lado e o médico insistiu para que eu me posicionasse sentada, na posição padrão para parto em hospitais.
Bem, eu já havia parido três vezes e nunca havia conseguido ficar naquela posição, dói muito mais. Em meu estado de transe e minha condição física (sem os pés), não me pareceu favorável.
Em um gesto desesperado e visceral, posicionada de quatro na pequena mesa de parto, forcei a expulsão do bebê de uma forma que não queria. O médico, que já era outro, não se mostrou nem um pingo complacente ou generoso com minha condição especial, pedindo de forma grosseira que eu me deitasse e insistindo que eu estava dificultando seu trabalho (!!!!!). Senti-me profundamente constrangida com a bebê abaixo de mim, ensangüentada. Ainda evacuei um pouco e o George me limpou correndo para evitar mais exposição; enfim, foi muito desagradável.
A bebê era linda, enorme, gordinha e nasceu bem vermelha. Todas as minhas filhas, com exceção da Iara, que nasceu menorzinha, nasceram com mais de 3 kg e mais de 50 cm.
Após a expulsão, me deitei e pude verificar que minhas pernas não alcançavam o apoio para pernas, eu teria caído!
Notei a expressão de vergonha no rosto do médico ao constatar isso. Ele esperou a placenta sair e tirou líquido de meu cordão umbilical sem me perguntar nada. Coletou células-tronco sem prévia autorização... Não seria isso um crime?
Leona foi imediatamente tirada de mim e mexida e limpada grosseiramente com pano. Enfiaram coisas nela, pingaram coisas nos olhos dela, furaram o pezinho dela, enfim, aplicaram nela o que chamam de procedimento padrão. Ninguém merece tanto desrespeito à vida! George assistia horrorizado e impotente. Não quero que pensem que sou contra procedimentos hospitalares que visem salvar vidas, mas um bebê que chega ao mundo saudável deveria receber um tratamento no mínimo super delicado e não é o caso de jeito nenhum.
Logo fui levada para a enfermaria, ainda sem a bebê, o que me causou insegurança. Pedi ao George que não saísse de perto dela de jeito nenhum. Em hospitais assim, o risco de roubo ou troca é grande.
A enfermaria continha várias mulheres e um banheiro horrorosamente sujo. Meu marido não podia ficar e exigi uma acompanhante, o que foi uma dificuldade enorme, sendo que é obrigatório por lei para pessoas com dificuldades especiais como eu. Minhas dificuldades são reais, nenhum lugar é adaptado e eu acabara de ter um bebê.
Novamente me senti exposta em um momento que deveria ser de pura acolhida e sensibilidade.
Tomei um banho rezando para não sair dali contaminada e me trouxeram a bebê. Ela era simplesmente linda, parecia uma bebê maiorzinha, gordinha, fofa! Senti-me com uma boneca no colo.
Já com muita experiência, é muito gostoso ter um novo bebê, sentimos que a vida realmente se renova. George sempre dava um jeito de chegar perto e ficar um pouco, acabando por causar polêmica no hospital. Minha cunhada, Elke, foi ótima e me deu todo o apoio do mundo.
Já tínhamos a idéia de que se chamaria Leona e minha mãe havia pedido para homenageá-la colocando o segundo nome de Luz, já que seu nome espiritual e artístico desde a adolescência é Vera Luz.
Pronto, estava escolhido: Leona Luz!

Tive que dormir ali, com muito barulho o dia todo. Atendimento ruim, higiene ruim, enfim, nada que propicie realmente um parto ou uma recuperação tranquilos. Pude ver coisas ainda piores acontecerem com quem não sabia lutar por seus direitos. Saímos brigados com o hospital, isso foi inevitável.
Não foi o fim do mundo, mas foi uma situação longe do ideal.
Desci pelo mesmo caminho pelo qual saí e encontrei uma menina que, há dois dias esperava na sala de parto “humanizado” para ter o bebê. Simplesmente, a garota, que sangrava entre as pernas, tinha uma mecha enorme de cabelos brancos, que não existia antes, de estresse!!! Parto humanizado uma ova!!!!
Leona é super saudável, de temperamento decidido e, como todas, muito amada e amparada. Minhas filhas são nossas vidas e muitos as amam.

Livro: Parto Sem Dor: Você Também Pode! 
Autora: Maria do Sol