terça-feira, 7 de junho de 2011

Educando por Maria do Sol - Parte 1

Toda mãe se vê às voltas com tudo o que envolve a repetitiva arte de educar filhos, imagine eu, com cinco em idades diferentes, praticamente só tenho este assunto! Mentira, mas que ocupa boa parte de minha massa encefálica, confesso que sim.
Diante disso, resolvi partilhar um pouco do que aprendi nesta jornada que já dura 13 anos.
Cada mãe vai educar incluindo dois ingredientes que determinantes: personalidade e a educação que recebeu. Normalmente todas carregamos algo que não queremos repetir da educação que recebemos, evolução, claro, e a experiência também vai nos ensinar muito no dia-a-dia, mais que os importantes livros que acabamos lendo pelo caminho.
Vou começar com os bebês. Minha vasta experiência com bebês (rsrsrsrs) me ensionou que são os melhores para orientar e respondem muito bem a estímulos negativos e positivos.
Muitos dizem ter dificuldades para educar os bebês, para fazê-los dormir e o cansaço faz com que nossa maneira ideal de agir seja abalada, mas o que considero mais importante nessa fase é compreender que os bebês novinhos respondem a estímulos muito sensíveis, são extremamente perceptivos e qualquer coisa abala-os, como ar, sons, sentimentos da mãe, e todas as respostas dele são instintivas, não mimadas. Basicamente, todos os bebês precisam em essência estar perto fisicamente da mãe, é pura sobrevivência e não há nada de mal nisso, não vai mimá-lo se deixá-lo dormir perto de você, no mesmo quarto ou mantê-lo no colo por mais tempo, mas sim criando uma criança segura. Aos poucos, naturalmente, ele mesmo vai sentir necessidade de se descolar, por assim dizer, à medida em que for sentindo seu corpo mais firme, sua percepção mais aguçada, naturalmente se desprenderá.
Nossos parentes animais mais próximos, por exemplo (macacos) carregam seus bebês com eles enquanto não estão firmes para interagirem sozinhos no mundo e depois não ficam voltando para grudar na mãe, o que quero dizer é que é um período no qual a proximidade é essencial mas isso não quer dizer que não passa, é de nossa natureza buscar independência e acredito que quanto mais seguros nos sentimos, mais somos independentes de verdade. Basta ficar atenta para perceber e sentir esta necessidade crescente a cada dia.
Aproveite, carregue no colo, beije aos montes, admire cada pedacinho, se emocione, mantenha perto, durma com ele no colo e descanse sempre que o bebê dormir, para ter energia de verdade quando precisar.

Um comentário:

  1. Não tem lembrar de família e não recordar desta bela família. Não tem falar de mãe sem mencionar essa grande mulher. Amiga, mãe, mulher...

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