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terça-feira, 26 de julho de 2011

Mário Quintana sobre a felicidade, gostei!

Felicidade Realista
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.

Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.

Olhe para o relógio: hora de acordar.

É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.

Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade...
Mário Quintana

sábado, 14 de maio de 2011

Ecologicamente vivendo

Vejo muito se falar nas mídias e nas escolhas sobre ecologia, reciclar, reutilizar, presevar, plantar, recuperar, sustentabilidade, enfim, as transformações que precisamos por um mundo que é nosso.
Mas na maioria dos lares, que é exatamente de onde devia partir a atitude inicial de consciência, ainda reina o desperdício e acúmulo, o lixo misturado e o consumo inconsciente. Porque, fiquei me perguntando?

Várias respostas me vieram à mente, embasadas em minha vivência e nos milhões de livros e documentários que leio e vejo: status é uma das respostas mais claras. Interessante. Pensemos, seguir a tecnologia, comprar mais, ter as últimas tendências, isso tudo nos mantém socialmente (aparentemente) mais protegidos e é mais forte que a necessidade de manter hábitos conscientes. Claro que não sou contra a tecnologia, ou o consumo em si, mas realmente o nosso planeta não é separado de nós, na verdade, nós e o planeta somos um só, um único organismo que vive em comunhão.
Também me vem a idéia de cultura: compramos e fazemos o que nossos pais e familiares fazem, por gerações às vezes. Sei bem disso, vivo um tanto diferente de boa parte de meus familiares e vejo como causa certo distanciamento simplesmente porque cultivamos hábitos diferentes, colocando em prática o que achamos correto, ao invés de aproximar, parece separar.
Praticidade: realmente é mais prático utilizar diversas conveniências do mundo moderno, fraldas descartáveis por exemplo, meu Deus, quanta praticidade! E as ecológicas realmente costumam ser mais baratas (a curto prazo, claro). Mas se pensarmos no que cada um consegue, encontraremos um caminho possível de união entre praticidade e ecologia, é possível, basta se informar e achar o seu caminho. Fazer pão em casa não é tão prático quanto comprar, mas economizo, me exercito, tenho mais saúde e passo isso adiante, sem taaanto trabalho assim quanto parece de início.

E, por fim, a mídia, nos bombardeando diariamente com imagens de status, satisfação através do consumo e, somente com muita orientação e consciência é possível ficar imunes (às vezes nem tanto).

Aqui em casa, por exemplo, utilizo sabão de coco em barra para lavar as louças por uma questão de ecologia mesmo e acabamos nos adaptando, tão bom e normal quanto o difundido detergente, um hábito bastante destrutivo para o meio ambiente. E vejo diversas pessoas que passam por aqui e que, eventualmente, lavam algum prato ou louça, procurarem o detergente, perguntarem por ele, dizerem que preferem, enfim, e respondo o porque que uso e parece não mudar a opinião de ninguém, o que acho bastante questionável porque bons hábitos não deveriam ser uma questão de escolha, mas sim uma questão de passar a ter conhecimento e praticar. O cigarro é um bom exemplo disso, antes as pessoas não tinham conhecimento de ser tão nocivo à saúde, agora até a embalagem vem com imagens horrorosas de pessoas em estado de putrefação ou algo do tipo, e isso não faz com que o óbvio aconteça: não é bom para mim, para minha saúde, para a saúde de quem me rodeia e nem para o planeta, portanto não vou usar e pronto.

Não gosto de criticar,  ainda mais por estar cada vez mais cultivando a linha de pensamento positivo, de acreditar que cada um sabe seu caminho e que todos invariavelmente procuram sempre o melhor, ainda que por caminhos duvidosos por meu ponto de vista, e também porque ninguém é perfeito e isso me inclui, mas acredito que nós todos agimos conforme paradigmas coletivos, vamos cultivando novos hábitos coletivamente até que sejam predominantes e passem a fazer parte da cultura que seguirão por gerações.
Então fica aqui meu voto por mais pessoas optando por pensamentos positivos, consumo consciente, alimentando-se de forma correta com prazer, praticando hábitos saudáveis para si, para os outros e para o planeta, e passando isso adiante para seus filhos!